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Parecer sobre ação contra Aécio sai em breve, diz Gurgel via @Reinaldo_Cruz

O Procurador Roberto Gurgel vai oferecer denúncia contra Aécio Neves
A representação contra o senador do PSDB de Minas Gerais foi apresentada à Procuradoria da República, em maio de 2011, por deputados que fazem oposição ao governo do Estado. A justificativa é de que Aécio declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de pouco mais de R$ 617 mil, mas foi flagrado numa batida policial da Lei Seca no Rio dirigindo um Land Rover. Aécio recusou-se a fazer o teste do bafômetro e contratou um taxista para dirigir o carro até a residência que mantém na capital fluminense.

O automóvel, avaliado em mais de R$ 300 mil, estava em nome da Rádio Arco-Íris, retransmissora da Jovem Pan em Belo Horizonte que pertence ao senador do PSDB, a Andrea e à mãe deles, Inês Maria Neves Faria. De acordo com a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg), a rádio tem capital social de R$ 200 mil. Mas a arco-íris tinha outros 11 carros na frota — pelo menos três importados. Aécio entrou na sociedade no fim de 2010, após deixar o governo de Minas Gerais e ser eleito para o Senado.

O caso deflagrou uma briga interna no Ministério Público Estadual (MPE) de Minas. Depois de o então procurador-geral de Justiça do Estado, Alceu José Torres Marques, arquivar representação para verificar se a Arco-Íris, que era dirigida pela irmã de Aécio, recebia recursos do governo estadual durante a gestão dele — na qual ela presidia o grupo técnico de comunicação da gestão estadual — integrantes do bloco Minas Sem Censura, de oposição ao Poder Executivo, fizeram nova denúncia ao MPE.

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