Reinaldo

Estádios faraônicos construídos com dinheiro publico ficam sem utilidade em Portugal via @Reinaldo_Cruz #QuestãoBrasil

Uma década depois de erguer novos estádios e receber pela primeira vez o milionário torneio europeu, Portugal descobre agora a fatura da falta de planejamento, da ambição de dirigentes esportivos e das promessas não cumpridas do futebol. Alguns dos estádios construídos para o evento de 2004 estão vazios e, diante da pior crise econômica de sua era democrática, prefeituras já quebradas estão tendo de socorrer os estádios. Já se fala inclusive na possibilidade de demolir alguns deles.

A Eurocopa 2004 foi realizada em meio a um sentimento de boom em Portugal. A Uefa não pediu. Mas os portugueses decidiram realizar o evento em oito cidades, com um total de dez estádios. Isso tudo para um torneio com apenas 16 times. Seis estádios eram públicos e, na época, consumiram 1,1 bilhão de euros.

Uma década depois, parte das prefeituras não sabe o que fazer com os estádios diante de uma crise que vem exigindo corte de gastos, demissão de milhares de funcionários, dedução de salários e de aposentadorias. Pior: alguns foram construídos onde nem sequer havia um time na Primeira ou na Segunda Divisão e hoje apenas acumulam prejuízos.

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