Reinaldo

Por essa Lula não esperava: Presidente do Corinthians cobra autoridades e diz que Brasil esta falido

"Isso é a falência múltipla da República Federativa do Brasil. Acordem, não é função do Corinthians", disse Mário Gobbi


Presidente Corintiano causou sai justa com PT
O Governo viabilizou a construção de um estádio para Corinthians, por empenho e influência de Lula que usou o pretexto da Copa para enfim realizar o sonho corintiano de ter um estádio. 

A declaração de do atual Presidente do Timão era tudo o que Lula e o Governo Dilma não esperavam ouvir como agradecimento.

Pode até ser relevada num primeiro momento, devido as circunstâncias que o Corinthians se encontra, mas é pouco provável que a declaração não seja levada em conta em um ano eleitoral em que a oposição vai pontuar cada uma das falhas do Governo Dilma para tentar derrota-la em Outubro.

Em entrevista na manhã desta segunda-feira, o presidente corintiano Mário Gobbi se esforçou no sentido de especificar quais são as responsabilidades e possibilidades do Corinthians nos problemas com torcedores organizados. Em especial, no caso do último sábado, quando cerca de 100 torcedores invadiram o Centro de Treinamento Joaquim Grava, fizeram ameaças, agrediram funcionários e furtaram objetos. Gobbi pediu firmeza às autoridades. 

"Torcidas são associações legalmente constituídas. Tem uma lei que regula a fiscalização delas. Não é o Corinthians que fiscaliza elas e nem se podem ou não atuarem. Tem que cobrar quem tem poder de fiscalizar as torcidas. (...) Se o torcedor joga uma pilha, se agride outro, não é função de entidade particular", reclamou o presidente do clube, insatisfeito com as penalidades que têm sido aplicadas na Justiça Desportiva. 

"Há uma inversão de valores total. Cometem a violência de querer punir clubes por conduta de torcedor como se o clube pudesse escolher quem pode torcer e controlar a conduta de cada um na praça de esportes. Isso é a falência múltipla da República Federativa do Brasil. Acordem, não é função do Corinthians", disse. 

A respeito dos comentários frequentes sobre o relacionamento com torcedores organizados na direção, Mário Gobbi negou. Disse apenas que é aberto ao diálogo e salientou que agressões e crimes não haviam sido cometidos anteriormente. O presidente do Corinthians ainda afirmou que apenas em 2010, ano do centenário, houve apoio financeiro à Gaviões da Fiel para o Carnaval.

"Não tenho relação, a diretoria do Corinthians, esta gestão, não possui relação com organizadas. No máximo que fizemos, não mais que duas vezes, foi dialogar com as lideranças sobre questões que eles queriam saber. Até aí é o limite da civilização. Passou daí, não tem mais absolutamente nada. Não temos vínculo, não somos pais, não somos doadores, colaboradores, são órgãos independentes do Corinthians". 

Ainda houve menção aos 12 torcedores que foram presos em Oruro, há um ano, na sequência da morte do menino Kevin Espada. À época, Gobbi teve postura enérgica para defender a liberação dos corintianos, o que ocorreu cerca de seis meses depois. Nesta segunda, o presidente negou arrependimento, já que alguns dos libertadores tiveram participações em manifestações violentas das torcidas organizadas, inclusive na invasão de sábado. 

"Da mesma forma que não concordo que pessoas invadam o CT e pratiquem ilícitos penais aqui dentro, não posso concordar, como homem do direito que sou, que você pegue 12 pessoas aleatoriamente e coloque na cadeia para dar satisfação de que quem mandou o jovem Kevin estava preso. Até hoje ninguém fala que a polícia de Oruro não descobriu o autor do luminoso que atingiu o menino. Você não paga um crime cometendo outro crime. Não espere de mim um apoio a uma prisão ilegal, jamais", salientou.
Leia mais: Gobbi pede cobrança a autoridades, não a clubes: "Lé com lé, cré com cré" | Gazeta Esportiva.Net

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