Reinaldo

Promessas das últimas eleições nem saíram do papel e partidos já apresentam um novo projeto para o eleitor, maior e ainda mais fantástico




O dilema que estão vivendo todos os participantes do processo que vai definir os protagonistas nas eleições deste ano é praticamente o mesmo, as incertezas, os anseios e aflições que beiram a angústia para todos, seja as pessoas envolvidas diretamente com a definição de nomes, seja a militância de cada um dos partidos que querem governar Goiás, aqueles que tem voz ativa, mas que não detém a palavra final da questão e só acompanham os lances, jogando no ar a sua opinião favorável aos interesses dos partidos. 

Os filiados dos partidos mesmo tendo um papel importante no ato de escolha de um candidato, são eles que tem a missão de fazer o barulho necessário que leve a mensagem à ecoar pelos quatro cantos do estado de Goiás, transmitindo à população, através de sua própria pessoa, a credibilidade do pretenso candidato que entende ser o melhor e fazendo chegar aos ouvidos e corações de cada habitante deste estado, as ideias do projeto que trará mudanças e consigo a esperança de que tudo vai melhorar.

Dentro do processo de escolha até mesmo aqueles que não tem participação destacada aos olhos do público, no contexto geral que culmina com a definição dos representantes das legendas, tem sua importância vista como fundamental, pois todos tem de dar a sua parcela de contribuição para que o representante do seu partido seja viabilizado junto ao povo e se torne de fato o candidato ao Governo de Goiás. 

As indefinições são muitas e afligem todos os pré candidatos em Goiás, até mesmo a base aliada do Governo, tão segura de si em suas pretensões, que se orgulham de alardear para todos já ter um único nome para a disputa. 

Esse alguém mais do que definido para disputar e vencer a eleição, atende pelo nome de Marconi Perillo. 

Mas nem eles que deixam claro e garantem ter definido o Governador na disputa, não deixam de ter dúvidas quanto a disposição de Marconi Perilo para tentar alcançar o quarto mandato de Governador de Goiás e para ilustrar que não desfrutam desta confiança toda, é que mesmo sendo aclamado por todos os partidos aliados como o único capaz de vencer o pleito de Outubro, o Governador não deslancha nas pesquisas e tem um alto índice de rejeição, o que coloca uma interrogação na questão se ele estará de fato encabeçando a chapa majoritária este ano. 

Eleição é como uma partida de futebol, envolve torcida, gente muito ou pouco apaixonada, requer estratégias bem definidas e também uma dose de sorte. 

Assim como no esporte bretão, ninguém ganha ou perde de véspera, estando na disputa todos tem a possibilidade de vencer, empatar ou perder, como acontece no futebol. 

É bem verdade que existe também os times mais fracos e os que são vistos como mais fortes; os que tem dinheiro e podem ser considerados os de maior investimento, tem ainda o que não tem nem como bancar as despesas básicas de uma competição e mesmo assim se credencia para encarar os desafios de forma descente aos olhos dos seus simpatizantes.

Em um certame organizado e justo há regras claras, bem definidas e para os que se dispõe concorrer de igual para igual com os adversários são oferecidas condições iguais de disputa, o que pode ocasionar chances reais de uma vitória consagradora. 

O dilema que atormenta os que querem ter seus nomes figurando na urna eletrônica como candidato ao Governo de Goiás é único para todos os pré-candidatos, consiste em ter que decidir por trabalhar seus projetos próprios, juntamente com seus aliados, correndo o risco de não vencer, ou atender em muitos casos, a voz da razão e se unir a outras forças para ter de fato uma possibilidade de conquistar a vitória no dia 5 de Outubro. 

Neste quesito todos os candidatos tem um ponto de interrogação a sua frente, pois no caso da situação eles precisam lidar com a rejeição monstruosa do seu escolhido, no caso o Governador Marconi Perilo; e no que tange as perspectivas em relação aos tantos candidatos de oposição, as duvidas dizem respeito as divisões e quebras de alianças, como no caso do PMDB e do PT que juntos podem formar uma chapa para vencer, separados são só mais dois partidos que querem abocanhar o poder. 

Vanderlan Cardoso também tem suas incógnitas para superar antes da convenção em Junho, ele surgiu com um alento de forças que poderia incomodar muita gente, mas aos poucos seus apoiadores foram procurando outros caminhos e com isso os apoios foram se esvaindo, isso pode levá-lo a decidir compôr com outo candidato e assim quem sabe maximizar suas chances de vitória. 

Nenhum dos grupos ou partidos que pleiteiam ter o seu candidato na disputa souberam até agora o significado das palavras composição ou união, aliás pouco tem se falado nisso nos últimos meses, mais precisamente depois que Friboi e Gomide entraram no circuíto e se lançaram como os únicos capazes de derrotar a máquina do estado. 

E a confiança de alguns defensores dos dois é tamanha que conseguiram transformar em pouco tempo a simpatia que o pré-candidato gozava junto ao eleitorado em uma estrondosa impressão de que a imagem de ambos é de pura arrogância.

Iris Rezende até pouco tempo era visto como um nome forte e que poderia unir toda a oposição, ainda no primeiro turno, mas até isso esta indo por água abaixo, já que aqueles defensores mais entusiasmados das candidaturas de Gomide e Friboi tentam minimizar as qualidades do líder peemedebista, ao tempo que superdimensionam os defeitos que ele tem. 

Para os que não simpatizam com seu nome, não é difícil vê-los dizer que ele já esta ultrapassado, que não dará mais conta da missão de ser um gestor eficiente ou que não teria forças para suportar uma disputa eleitoral que exige muito de um candidato na campanha. 

Na busca pelo voto a cada pleito, muitas pessoas esquecem ideologias, não respeitam a ética e muito menos suas convicções, o que interessa é que a militância precisa trabalhar bem para que o seu candidato seja visto com simpatia pelo eleitor, obtenha os votos necessários para vencer. 

A disputa insana dos cabos eleitorais levam alguns até a subestimar a inteligencia do povo, como acontece com a candidatura de Antônio Gomide, que é vendido pela militância do partido como algo novo, diferente, competente e que vai dar um novo rumo para o estado, mas tentam desvincular a boa gestão do Prefeito de Anápolis da péssima atuação do seu colega de partido, Paulo Garcia, vem fazendo em Goiânia, o caos em que se encontra a capital é posta de lado pelos membros do PT que muito prometeram em 2012 e entregaram pouco a população, mas na cara dura já apresentam ao eleitor um novo projeto, tido como melhor, maior e de uma pessoa competentíssima. 

As armadilhas são muitas, e o cidadão precisa prestar atenção nos enunciados, pois ele não vai entregar o cheque em branco nas mãos do candidato, mas sim nas garras de um partido, e neste caso é fácil separar o joio do trigo, já que quem prometeu ontem e não cumpriu, jamais irá honrar os compromissos de amanhã. 

Se o cidadão quer realmente mudanças ele precisa analisar o histórico do candidato, quem são seus apoiadores dentro e fora do seu partido ou então é pedir para ser enganado sempre por pessoas que só estão na briga por que querem o poder, apenas para si e o seu grupo. 

A população vive a expectativa de um pleito disputado, os partidos vivem a ansiedade de ter seus nomes homologados para a disputa, os candidatos se preparam para vencer, mas de antemão é preciso que o eleitor tenha discernimento para definir o que é melhor para a coletividade e saber quem vai entregar de fato o que prometer fazer em campanha e não só agir em beneficio de determinados seguimentos sem se preocupar com o progresso do estado como um todo. 

É para pensar antes de depositar seu voto na urna, senão todos vamos ficar quatro anos lamentando uma burrada que pode ser evitada se todos lerem a introdução do que esta sendo oferecido e o principal , por quem esta oferecendo.




Esse ano tá difícil para o eleitor escolher um candidato confiável em Goiás. Isso não vai prestar… | Eu digo Sempre

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