Reinaldo

Corneteiro Diego Maradona elogia Messi, mas ainda vê Argentina sofrível na Copa do Mundo

     Na história das Copas não é difícil encontrarmos histórias de equipes medianas que acabaram conquistando o Mundial, da mesma forma a literatura da competição pode nos remeter ao fracasso de verdadeiras máquinas de jogar futebol. A seleção da qual Diego Maradona fez parte, por exemplo, era um time comum em que o astro do Napoli da Itália se sobressaiu, tão limitado que até hoje não é fácil para ninguém lembrar o nome dos 11 titulares daquela conquista.
     As esquadras italianas são especialistas em disputar a competição jogando feio e quase sempre sem nenhum destaque individual, o resultado final pode coroar a carreira de um jogador comum e lhe dar status de craque num piscar de olhos. O genial Maradona não enxergou na Argentina futebol capaz de levar o time de Sabella a uma conquista, mas faz a ressalva ao citar Messi, que assim como Don Diego em 1986 destoa do restante do grupo em matéria de qualidade e isso pode fazer toda a diferença.
     Se  por um lado Seleções medíocres se consagraram na história das Copas, o que dizer daquelas que foram eternizadas por jogar o fino da bola e não venceram. Hungria de Puskas em 1954, o carrossel da Holanda liderado por Cruiff em 1974 e o escrete canarinho do Brasil que tinha Zico como principal estrela em 1982, em comum estas seleções tem o fato de terem marcado a memória do torcedor pelo futebol apresentado, mas não ter conseguido levantar o caneco, apesar da qualidade.

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